quinta-feira, 12 de março de 2009

Tudo

E tudo que tu provocas em mim é uma depressão compulsiva. Um odio inexplicável. Os teus olhos não sabem dizer a verdade e a mentira encaixa-te na perfeição.
Tu és fraco, inútil e de tão pouca maturidade que até doi só de pensar nas tuas atitudes. És um rapaz tão banal que até hoje desconheço o encanto que me mantinha hipnotizada.
És ... és a raiva que o meu coração sente apertar e ao querer deitar para fora arranha-me os pulmões e eu choro por não te conseguir tirar de mim! És o barulho da rua que não pára de me roubar a atençao! És o frio que sinto nos pés, o calor insuportavel que me entra pela janela e a corrente de ar insuportavel que vem da janela da cozinha!
Estás em cada palavra de ódio e amor. Estás em cada grito mudo da minha alma. Estas nos meus pesadelos, nos meus sonhos e no meu dia-a-dia. Não me livro de ti nem por um segundo! És como uma doença, e sempre me disseram que não era em ti que ia encontrar a cura! Não sais, não deixas ninguém entrar. Não usas, nem abandonas! Não levas, mas também não deixas para que alguém possa levar!
Fica apenas a saudade do outro rapaz que tu eras quando te conheci. Fica apenas a desilusão de ter depositado em ti os meus sonhos! Fica a dor do abandono, do barco que partiu de um porto seguro!

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